A atração física nos leva a se aproximar de alguém,
iniciando um relacionamento: o namoro.
A paixão surge poderosa e envolve o casal, que troca
juras de amor, os corpos de tocam e de repente estão em frente a um padre ou
juiz, prometendo amor até que a morte os separe.
Casados, família formada, eles se esquecem da paixão e
do amor que os uniu. A rotina, os problemas financeiros e familiares ajudam
esse esquecimento. No casamento, temos que estar preparados para a ação do
tempo. O casal perde a beleza física e o desejo sexual já não está tão
presente. Surgem então as cobranças e as acusações. O fogo da paixão vai se
apagando e o casal não encontra prazer de andar de mãos dadas, de um jantar a
luz de velas ouvindo uma música romântica, parar durante uma caminhada no
parque e trocar um beijo apaixonado, namorar. Namorar apesar das rugas e da
barriga avantajada, namorar sempre.
À noite, os dois na cama, depois de assistir o jornal
de todas as emissoras ou fazer várias páginas de palavras cruzadas,
aproximem-se um do outro. O menos cansado tome a iniciativa de um carinho, de
um chamego, de um beijo apaixonado e diga: eu te amo. E se com peso da idade o
organismo não ajudar, conforme-se com o verdadeiro amor e alimente-o com as
boas lembranças de quando a paixão incendiava os seus corpos. É bom namorar,
foi namorando sempre que eu e Serginho conservamos esse casamento de 56 anos.
Se algum casal aqui presente parou de namorar, não
percam tempo; reiniciem imediatamente e eu lhes garanto, a vida ficará muito
melhor.
Esta mensagem foi dedicada aos idosos do clube Bom
Viver no dia dos namorados.
Brasília, 12 de junho de 2012.
Maisa
Nenhum comentário:
Postar um comentário