quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Namorar faz bem


A atração física nos leva a se aproximar de alguém, iniciando um relacionamento: o namoro.
A paixão surge poderosa e envolve o casal, que troca juras de amor, os corpos de tocam e de repente estão em frente a um padre ou juiz, prometendo amor até que a morte os separe.
Casados, família formada, eles se esquecem da paixão e do amor que os uniu. A rotina, os problemas financeiros e familiares ajudam esse esquecimento. No casamento, temos que estar preparados para a ação do tempo. O casal perde a beleza física e o desejo sexual já não está tão presente. Surgem então as cobranças e as acusações. O fogo da paixão vai se apagando e o casal não encontra prazer de andar de mãos dadas, de um jantar a luz de velas ouvindo uma música romântica, parar durante uma caminhada no parque e trocar um beijo apaixonado, namorar. Namorar apesar das rugas e da barriga avantajada, namorar sempre.
À noite, os dois na cama, depois de assistir o jornal de todas as emissoras ou fazer várias páginas de palavras cruzadas, aproximem-se um do outro. O menos cansado tome a iniciativa de um carinho, de um chamego, de um beijo apaixonado e diga: eu te amo. E se com peso da idade o organismo não ajudar, conforme-se com o verdadeiro amor e alimente-o com as boas lembranças de quando a paixão incendiava os seus corpos. É bom namorar, foi namorando sempre que eu e Serginho conservamos esse casamento de 56 anos.
Se algum casal aqui presente parou de namorar, não percam tempo; reiniciem imediatamente e eu lhes garanto, a vida ficará muito melhor.

Esta mensagem foi dedicada aos idosos do clube Bom Viver no dia dos namorados.

Brasília, 12 de junho de 2012.

Maisa

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